Uma fonte inesgotável de energia que é ignorada
Imagine um mundo onde a energia possa ser consumida por todos de forma igual, livre de falhas, gastos excessivos e acima de tudo inesgotável, limpa e muito mais rentável que as demais. Imaginou? Não seria ótimo se tivéssemos todas essas vantagens e uma energia que nunca acaba. Mas nós temos e nós não damos conta disso.
O Sol, a estrela mais próxima do nosso planeta, a fonte de vida de nosso sistema solar. De acordo com estudos, o Sol tem 4,5 bilhões de anos e estima-se que viverá por mais 4,5 bilhões de anos. E é graças a sua radiação que podemos gerar a energia solar, uma fonte de energia inesgotável que pode nos ajudar por muito tempo.
A energia solar
Até agora o homem usou apenas recursos de energia que são limitados como o carvão e a radiação, como estes recursos estão se limitando, a procura por uma forma de geração de energia mais sustentável tornou-se algo indispensável.
Os maiores produtores do mundo em energia solar hoje são: Japão, Estados Unidos e Alemanha. O Brasil é um dos melhores países para se produzir energia solar, já que nosso território é grande e recebe muita carga de luz solar, mas não está entre os produtores dessa energia.
A energia solar funciona, na teoria, de forma muito simples. Placas de captação solar filtram a radiação que contém nos raios que passam por um transmissor, transformando essa radiação em energia elétrica e assim é distribuída na casa. Usar a energia solar pode ajudar a economizar nos gastos.
Porque não dá certo no Brasil?
A capacidade de geração de energia no Brasil, somando todas as usinas e geradoras de energia é de 132 gigawatts (GW), porém desse número apenas 0,0008% é de energia solar. O Brasil recebe um dos maiores níveis de insolação do mundo (número de horas com luz solar) com mais de 3000 horas por ano, na região Nordeste os índices de KWH em média é de 4,5 a 6. Só com esses dados já é possível ver que o Brasil tem tudo o que precisa para aplicar a política da energia solar. Mas porque o Brasil não investe nisso?
Por muito tempo o discurso que recebemos foi que para aplicar e criar os parques de energia solar era muito caro e que não valeria o custo benefício. Mas para que essa ideia saia do papel depende da implementação de políticas públicas, de incentivos, de crédito com baixo custo e redução de impostos, ou seja da vontade política de fazer.
O que precisa ser entendido aqui é que essa revolucionária fonte de energia não é valorizada no país porque não há apoio nem nesse nem em governos passados. Não há uma vontade de se fazer, de investir de procurar mudar o padrão de geração de energia, por isso em pleno século XXI em um país com uma das melhores condições para geração de energia solar o incentivo a essa produção é praticamente inexistente.
Só poderemos experimentar os benefícios da energia solar quando realmente for entendido que esse é um dos melhores caminhos. Ainda bem que ainda temos 4,5 bilhões de anos para pensarmos.