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Acidentes em Piscinas

A prevenção de acidentes em piscinas é muito importante, além de mantê-la limpa é preciso se atentar a segurança, para evitar possíveis acidentes. Para que você possa ficar sem preocupações na hora da diversão, é necessário orientar os banhistas a cada um fazer sua parte.

Dentre os acidentes mais comuns está o afogamento. É difícil mensurar o índice de afogamento no Brasil, porque muitos não são divulgados. Acredita-se que o afogamento seja a 2° causa de morte acidental. A maioria das vitimas são jovens com menos de 30 anos de idade, em sequência vêm crianças abaixo dos 5 anos. Segundo estatísticas, a maioria das vitimas são do sexo masculino, e os acidentes ocorrem em piscinas recreativas, porém a piscina doméstica também podem causar acidentes fatais, como já noticiado em vários jornais.

Ao se afogar, a pessoa entra em um quadro de asfixia, isso porque o pulmão se enche de líquido, ocorrendo uma interrupção da oxigenação do sangue e da eliminação do gás carbônico, que se acumula no organismo. Podemos chamar de quase afogamento a situação que acontece quando a pessoa se afogou mas conseguiu ser ressuscitada pelo serviço de emergência. Outro caso é quando a pessoa não morre pela aspiração da água, mas vem a óbito devido a problemas relacionados à aspiração de líquido ou a infecções adquiridas, é o chamado “afogamento secundário” ou “tardio”.

Conheça algumas causas para acidentes em piscinas por afogamento

• O consumo de álcool também está ligado ao afogamento, pois o abuso desta substancia predispõe a acidentes aquáticos.
• Cabelo preso na sucção do ralo é cada vez mais comum, a sucção da bomba é a principal causa de acidentes fatais em piscina, mesmo para aquelas pessoas que sabem nadar, devido a pressão da sucção ser muito forte, dificilmente é possível se desvencilhar.

Especialistas apontam que incidentes com ralos nem sempre acontecem por vácuo, podem ser por um aprisionamento mecânico, seja por cabelo, cordão, sunga ou biquíni. Por isso é recomendável que as piscinas tenham dois ralos, dividindo a saída de água, para que a sucção seja mais suave.

A Organização Não Governamental (ONG) Criança Segura aponta que afogamentos lideram a causa de morte acidental de crianças de 1 a 4 anos. E apesar da redução registrada, de 9,76%, no número de óbitos de 2014 para 2015, ainda ocupa a segunda colocação entre aqueles com 5 a 14 anos.

Essas estatísticas deram suporte para que fosse criado um projeto de lei, regulamentando vários requisitos de segurança para o funcionamento da piscina. O projeto esta em análise desde 2012. Ele exige que os ralos das piscinas tenham um sistema a vácuo com sensor. Em caso de obstrução, o aparelho deve desligar as bombas em três segundos. Outro mecanismo defendido pela lei seria usar uma tampa anti aprisionamento, fazendo com que a água circule sem que haja sucção.

Algumas cidades de São Paulo adotaram a lei de prevenção, entre elas estão Cubatão e Santos. Porém na maioria das cidades brasileiras não existe legislação específica sobre controle ou segurança em piscinas.

Acidente que se origina do mergulho

Outro acidente registrado nas estatísticas é o acidente por mergulho. Ou seja, ela pula e se depara com uma profundidade inesperada. Se a profundidade não for ideal, a pessoa pode bater a cabeça no fundo da piscina e a força desse impacto pode levar a fratura na coluna vertebral, fratura no pescoço, lesão na medula espinhal (que carrega os nervos para os braços e pernas), ocasionando a perda dos movimentos dos membros, ou seja, fica tetraplégica.

Algumas brincadeiras como a de segurar os pés e as mãos da pessoa e arremessá-la na piscina, também pode provocar acidentes. Houve casos registrados em que a pessoa que foi lançada da piscina, bateu fortemente a coluna na borda da piscina, levando-a ao quadro de tetraplegia.

A piscina é uma área de lazer importante mas ela deve ser utilizada com responsabilidade! Se você necessita de serviços relacionados à piscinas, entre em contato conosco!